Governantes do Estado de Goiás no Período Republicano (1889 - 2012)
Junta Governativa Goianense de 1889 foi um triunvirato, formado por: Joaquim Xavier Guimarães Natal, José Joaquim de Sousa e Eugênio Augusto de Melo. A junta assumiu o governo do estado em 7 de dezembro de 1889, permanecendo no cargo até 24 de fevereiro de 1890.
Rodolfo Gustavo da Paixão (Entre Rios de Minas, 1853 - 1925) foi um militar e político brasileiro. Foi nomeado governador do estado de Goiás em 24 de dezembro de 1889, governando o estado de 24 de fevereiro de 1890 a 20 de janeiro de 1891 e de 18 de julho a 7 de dezembro de 1891.
João Bonifácio Gomes de Siqueira (1816 - 1901) foi um político brasileiro nascido em Jaraguá, estado de Goiás. Foi presidente da província de Goiás, de 1 de agosto a 8 de outubro de 1857, de 5 de novembro de 1862 a 8 de janeiro de 1863, de 5 de abril de 1864 a 27 de abril de 1865, e de 30 de março a 20 de maio de 1891. Desembargador João Bonifácio Gomes de Siqueira, filho do tenente-coronel Joaquim Gomes de Siqueira e de dona Maria Raimunda Rodrigues de Morais,nasceu na cidade de Jaraguá-Goiás no dia 13/05/1816. Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, e foi o primeiro goiano, filho de pais goianos, formado em Direito (Academia de Direito do Largo de São Francisco, 1840), e o segundo a freqüentar um curso de nível superior. Depois da formatura voltou para Jaraguá onde se casou com Ana Lina da Fonseca, que era sua prima, e filha de Francisco Augusto de Faria Albernaz e Emerenciana Rodrigues de Morais. Com Ana Lina da Fonseca, o Desembargador teve dois filhos: Dr. João Bonifácio Gomes de Siqueira Filho (Juiz de Direito em Jaraguá e Itaberaí, também formado na Universidade de Direito em São Paulo/Largo de São Francisco; Procurador da República em Goyaz e advogado), e Luiza Gomes de Siqueira. Na antiga capital do Estado, cidade de Goiás, exerceu diversos cargos, como o de Chefe Geral da Polícia, Vice-Presidência da Província de Goiás, Juiz. Pessoa da mais alta confiança do Imperador D. Pedro II, em várias ocasiões assumiu a presidência da Província. Foi ainda Deputado Provincial, e com a proclamação da República em 1889, foi nomeado Governador do Estado de Goiás, cargo que ocupou até 1891. Eleito deputado na Constituinte do Estado, presidiu a Assembléia que promulgou a Constituição política. Viúvo, casou-se uma segunda vez com Luíza Maria Rodrigues de Morais, com quem teve dois filhos: João Bonifácio Gomes de Siqueira (Joanito), além do grande poeta e intelectual goiano Joaquim Bonifácio Gomes de Siqueira (Academia Goiana de Letras - Patrono ocupante da Cadeira n. 13). Faleceu na cidade de Goiás, no dia 17/07/1901, aos 85 anos de idade (http://www.geocities.ws/jaraguagoias/personagens.htm).
Constâncio Ribeiro da Maia (Goiás, 30 de novembro de 1831 - Goiás, 4 de setembro de 1898), foi um político brasileiro. Assumiu o governo de Goiás em dois períodos, de 20 de maio a 18 de julho de 1891 e de 7 de dezembro de 1891 a 19 de fevereiro de 1892
Brás Benjamin da Silva Abrantes (Silvânia, 3 de fevereiro de 1841 - Cidade de Goiàs, 27 de maio de 1923) foi um militar, professor e político brasileiro. Fez curso superior na Escola Militar em 1872. Foi professor e militar. Florianista, participou do movimento de dezembro de 1891. Como tenente-coronel fez parte da Junta Governativa de Goiás de 19 de fevereiro de 1892 a 17 de julho de 1892. Afastou-se do grupo oligárquico dos Bulhões em 1899. Ficou ao lado do senador Glicério, na cisão do Partido Republicano Federalista (PRF). Quando capitão, foi professor-interino da cadeira de aritmética e geografia no seminário de Santa Cruz. Foi oficial do exército, reformando-se como general-de-divisão, com graduação de marechal em 5 de setembro de 1906. Participou da Guerra do Paraguai. Foi um dos fundadores do Clube Militar. Foi condecorado com as medalhas de mérito militar nas campanhas do Paraguai, Argentina e Uruguai. Foi interventor de Goiás por ordem de Floriano Peixoto de 1891 a 1892 e vice-presidente de 1917 a 1921. Foi senador pelo estado de Goiás de 29 de maio de 1906 a 31 de janeiro de 1915. No Senado Federal do Brasil foi membro da Comissão de Obras Públicas e Empresas Privilegiadas e de Agricultura, da Comissão de Comércio e Indústria e Artes.
José Inácio Xavier de Brito foi um político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 1 de julho de 1893 a 16 de julho de 1895.
Antônio José Caiado (estado de Goiás, 1825 - Cidade de Goiás, 8 de agosto de 1899) foi um proprietário rural, comerciante e político brasileiro. Filiou-se ao Partido Liberal do Império (PLIB) sendo um de seus fundadores. Foi um dos fundadores do Centro Libertador de Goiás e do jornal “O Libertador”, em 1885. Foi também membro da diretoria do Centro Republicano, baluarte do clã dos Bulhões e nele presente desde as primeiras lutas partidárias. Foi comandante superior da Guarda Nacional de Goiás. Com seu apoio, os dominicanos, com frei Gil Vilanova, iniciaram a obra apostólica no Araguaia (1883-1884). Embora denominado um abolicionista, só libertou seus escravos em 1887. Foi primeiro vice-presidente da província de Goiás, de 17 de julho de 1892 a 18 de julho de 1895, tendo participado da constituinte estadual de 1891. Foi também deputado estadual em Goiás. Exerceu o mandato de senador pelo estado do Goiás no período de 15 de maio de 1896 a 4 de maio de 1897, tendo ocupado a vaga de Silva Canedo. Foi reeleito em 1897 para um mandato de nove anos. É avô do senador Antônio Ramos Caiado e bisavô do senador Emival Caiado.
Francisco Leopoldo Rodrigues Jardim, mais conhecido como Rodrigues Jardim (São Paulo, 27 de agosto de 1847 - 3 de março de 1920), foi um político brasileiro. Foi governador de Goiás de 1895 a 1898, além de deputado federal e senador pelo mesmo estado.
Bernardo Antônio de Faria Albernaz (Jaraguá, 22 de setembro de 1847 - Goiás, 18 de abril de 1922), foi um político brasileiro. Assumiu o governo de Goiás em três períodos, de 21 de janeiro a 30 de março de 1891, de 9 de julho a 1 de novembro de 1898 e de 10 de junho a 12 de agosto de 1901.
José Xavier de Almeida (Cidade de Goiás, 1871 - Morrinhos, 1956) foi um advogado e político brasileiro. Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo, membro do Partido Republicano Federal de Goiás, secretário do Interior e Justiça (1895-1899) e presidente de Goiás (1901-1905). No início de sua carreira política ligou-se ao grupo bulhonista, com o qual rompeu em 1904. Em 1909, após a revolução que depôs o último presidente xavierista, encerrou-se o período de sua influência, caracterizado por tendências democráticas e progressistas. Era pai do grande poeta goiano José Xavier de Almeida Júnior, mais conhecido como 'Xavier Júnior', que ficou célebre por ter introduzido, em Goiás, os poemetos de origem japonesa, chamados de 'hai-cai', a exemplo de Guilherme de Almeida.
Francisco Bertoldo de Sousa (1863 - 16 de julho de 1941) foi um político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 11 de março a 1 de maio de 1909.
José da Silva Batista (Pirenópolis, 1 de setembro de 1855), filho de Teodoro da Silva Batista e Efigênia de Siqueira Batista. Em 1882, foi para a freguesia de Santana das Antas, hoje Anápolis, como professor primário. Abriu, depois, uma casa comercial. Possuía alguns conhecimentos de medicina, o que lhe permitiu ser o médico e o farmacêutico da população. Tornou-se em pouco tempo chefe da localidade, verdadeiro líder do povo. Ele e Gomes de Sousa Ramos pleitearam a elevação da freguesia à categoria de vila, o que conseguiram em 1887, pela Resolução Provincial 811, de 15 de dezembro. Houve, porém, dificuldades para a instalação do município, criadas por alguns políticos de Pirenópolis que não queriam a emancipação. Em 1889, falecia o fundador da localidade, Gomes de Sousa Ramos, antes da emancipação definitiva do local. Zeca Batista permaneceu à frente do patriótico movimento, o que lhe custou muito trabalho e sacrifício. Enfim, a 10 de março de 1892, era instalada a Vila de Sant'Ana de Antas, tendo como primeiro administrador o José da Silva Batista. Pirenópolis perdia uma boa parte de seu território, mas o Estado ganhava mais um município. Conseguiu, além de outras coisas, a elevação da vila à categoria de cidade, em 31 de julho de1907, como nome de Anápolis. Em 1909, foi vice-presidente do estado de Goiás e foi um dos chefes de uma revolução vitoriosa. Deposto o governo, ocupou a Presidência do Estado pelo espaço de três meses.
Urbano Coelho de Gouveia, mais conhecido como Urbano de Gouveia (Cantagalo, 8 de julho de 1852 - 17 de fevereiro de 1925) foi um engenheiro, militar e político brasileiro. Foi presidente do Estado de Goiás de 1898 a 1901 e de 1909 a 1912, além de senador de 1903 a 1909 e deputado federal.
Herculano de Sousa Lobo (1847 - Formosa, 20 de junho de 1928) foi um fazendeiro e político brasileiro. Foi vice-presidente de Goiás, assumindo o governo do estado de 25 de maio de 1912 a 10 de junho de 1913.
Olegário Herculano da Silva Pinto foi um político brasileiro. Foi presidente de Goiás, de 31 de julho de 1913 a 6 de julho de 1914.
Aprígio José de Sousa (Minas Gerais - 1917), foi um político brasileiro. Foi 2º vice-presidente de Goiás, assumindo o governo de 13 de outubro de 1916 a 9 de maio de 1917.
Salatiel Simões de Lima foi um político brasileiro. Foi 1º vice-presidente de Goiás, assumindo o governo em três períodos, de 6 de julho de 1914 a 30 de junho de 1915, de 6 de maio a 13 de outubro de 1916 e de 9 de maio a 14 de julho de 1917.
João Alves de Castro (1868 - 1926) foi um político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 14 de julho de 1917 a 21 de dezembro de 1918 e de 24 de abril de 1919 a 14 de julho de 1921.
Eugênio Rodrigues Jardim (Cidade de Goiás, 6 de outubro de 1858 - Rio de Janeiro, 1926) foi um militar e político brasileiro. Filho de José Rodrigues Jardim e Maria da Pureza Jardim, entrou para a carreira militar assentando praça em 13 de maio de 1875, no 20º Batalhão de Infantaria da cidade de Goiás como cadete, após ter feito a instrução primária e o ensino secundário no Liceu de Goiás. Em 27 de agosto de 1883 foi promovido a alferes, e no dia 16 de abril de 1889, ao cargo de tenente da Arma de Cavalaria do Rio de Janeiro. Em 3 de janeiro de 1890, pela ordem do dia n° 8, é transferido do 5° para o 9º Regimento da Cavalaria da cidade do Rio de Janeiro. Em 2 de novembro de 1892, é promovido a capitão deste mesmo regimento. Pela carta-patente de 3 de fevereiro de 1896 é promovido a tenente-coronel. Atuou no Corpo de Bombeiros da cidade do Rio de Janeiro até 1 de setembro de 1905, quando foi considerado incapaz de exercer a função, devido a uma fratura da perna direita. Neste ano, reforma-se no posto de coronel, segundo o decreto de 28 de agosto de 1905, transferindo-se para a cidade de Goiás, onde adquire a fazenda Quinta. Em 1909, reside na praça Pinheiro Machado, casando em 3 de novembro com Diva Fagundes Caiado (1881-1978), filha de Torquato Ramos Caiado e Claudina Azevedo Fagundes. Foi uma das figuras mais importantes da Revolução de 1909. De seu casamento teve oito filhos, Eugênio Caiado Jardim, Elza Elisa Caiado Jardim, Antonieta Caiado Jardim, Diva Caiado Jardim, Eudi Caiado Jardim, Maria de Lourdes Caiado Jardim, Maria do Rosário Caiado Jardim e José Torquato Caiado Jardim. Em 1 de maio de 1909 torna-se delegado da polícia do estado de Goiás. No dia 8 de maio deste mesmo ano, é encarregado de organizar o corpo policial. Deixa o cargo em 23 de outubro de 1909 e em 18 de novembro de 1909 é nomeado pelo presidente da república, Nilo Peçanha, inspetor agrícola do 11º distrito. No dia 13 de junho de 1912, é nomeado pelo presidente da república, Hermes da Fonseca, comandante superior da Guarda Nacional do estado de Goiás. Seu interesse pela política foi reforçado devido à insistência de amigos e parentes, que perceberam que a influência do coronel seria de grande utilidade na vida pública. Foi um dos principais fundadores do Partido Democrata de Goiás no ano de 1909. Nas eleições estaduais de 30 de janeiro de 1915, é eleito senador da República, contudo não assumiu o cargo. Foi eleito presidente de Goiás, tomando posse no dia 14 de julho de 1921. Em seu mandato montou uma fábrica de tecidos, e autorizou a construção de várias estradas, ligando a cidade de Goiás às cidades goianas localizadas na fronteira de Minas Gerais. Inaugurou cinco grupos escolares, um deles em Rio Verde, e construiu uma ponte sobre o Rio dos Bois. Deixou o cargo em 11 de novembro de 1922. Nas eleições de 17 de fevereiro de 1924, é eleito novamente senador da República, seguindo para a capital federal em 1926. Na noite de 25 de julho de 1926, morre após ser atropelado por um carro.
Miguel da Rocha Lima, mais conhecido como Rocha Lima (Cidade de Goiás, 12 de agosto de 1868 - ?), foi um empresário e político brasileiro. Foi presidente do Estado de Goiás por três vezes entre 1905 e 1925, além de senador entre 1926 e 1930. Casou cômodamente seu filho Wadjou da Rocha Lima com Edina Caiado Fleury, de família tradicional de "coronéis".Tiveram seis filhos que chegaram à idade adulta.
Diógenes de Castro Ribeiro (1878 - 1938), foi um político brasileiro nascido em Jaraguá Goiás. Foi 2º vice-presidente de Goiás, asumindo o governo do estado de 12 de março a 9 de abril de 1927.
Brasil Ramos Caiado foi um médico e político brasileiro. Foi presidente de Goiás, de 14 de julho de 1925 a 12 de março de 1927 e de 9 de abril de 1927 a 13 de julho de 1929. Foi senador durante a República Velha. Dr. Brasil assim como era chamado aqui em goiás atuol muito bem na medicina atendo os pobres de varias regiões sem cabrar nada ele atendia em sua casa na praça do Chafariz de Caldas, ele contribuiu muito para nossa antiga capital, grande homen para os vilaboenses.
Joaquim Rufino Ramos Jubé foi um político brasileiro.
Alfredo Lopes de Morais (Morrinhos, 23 de novembro de 1880 - Morrinhos, 16 de junho de 1954) foi governador de Goiás, de 14 de julho de 1929 a 11 de agosto de 1930.
Humberto Martins Ribeiro (Alagoas, 1898 - Goiás, 27 de abril de 1947) foi um político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 11 de agosto a 27 de outubro de 1930.
Carlos Pinheiro Chagas (Minas Gerais, 1887 - julho de 1932) foi um médico e político brasileiro. Foi presidente provisório de Goiás, de 27 a 30 de outubro de 1930.
Junta Governativa Goiana de 1930 foi um triunvirato formado por: Mário de Alencastro Caiado, Francisco Emílio Póvoa e Pedro Ludovico Teixeira. A junta assumiu o governo do estado em 30 de outubro, permanecendo no cargo até 23 de novembro de 1930.
Mário de Alencastro Caiado (Goiás, 16 de dezembro de 1876 - Goiânia, 1948), foi um magistrado, jornalista e político brasileiro. Assim como seu primo Antônio Ramos Caiado, também era neto do senador Antônio José Caiado, o pai da sua mãe Maria de Alencastro Caiado. Exerceu o cargo de senador por Goiás entre 1935 e 1937. Filho de Luís josé Caiado, de tradicional família goiana, e de Maria de Alencastro Caiado, bacharelou-se em Direito em 1905 na Faculdade de Direito do seu estado. Em 1907 foi um dos fundadores do Partido Republicano (PR) de Goiás e de seu órgão de divulgação, A Voz do Povo. Em 1908, foi nomeado juiz de direito da comarca de Pouso Alto, atual Piracanjuba. Foi chefe de polícia do estado nos governos de Urbano de Gouveia (1911 - 1912), Salatiel Simões de Lima (1914 - 1915) e João Alves de Castro (1918 - 1919). Em 1927, ao lado de outros magistrados, lutou contra o governo, que pretendia limitar a anutonomia do Poder Judiciário. Em 1929, aproximou-se da Aliança Liberal e passou a apoiar a candidatura de Getúlio Vargas à Presidência da República. O jornal A Voz do Povo teve atuação relevante na campanha no estado, levando Caiado a sofrer perseguição do governo federal, inclusive tendo sido processado com base na lei de imprensa da época. Com a vitória da revolução, integrou juntamente com Francisco Emílio Póvoa e Pedro Ludovico Teixeira a junta governativa do estado entre 27 de outubro e 23 de novembro de 1930, quando Pedro Ludovico foi nomeado interventor.
Foi secretário do interior e secretário geral do estado, exercendo interinamente as funções de interventor nas viagens do titular. Em maio de 1933, foi eleito deputado federal, integrando a Assembleia Nacional Constituinte pelo Partido Social Republicano (PSR) de Goiás, assumindo a cadeira em novembro. Na Câmara dos Deputados, foi líder da bancada goiana e em agosto de 1935 foi eleito indiretamente senador pela Assembleia Constituinte de Goiás. Em 1937, foi um dos apoiadores da candidatura de José Américo de Almeida à Presidência da República. Com o golpe do Estado Novo, encerrou sua carreira política.
José Carvalho dos Santos Azevedo (1900 - 1946) foi um político brasileiro. Foi interventor federal em Goiás, de 31 de julho a 8 de setembro de 1933.
Inácio Bento de Loyola (1896 - 1970) foi um político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 21 de junho a 19 de julho de 1934.
Vasco dos Reis Gonçalves (Bela Vista de Goiás, 5 de abril de 1901 - Rio de Janeiro, 20 de Janeiro de 1952) foi um médico, poeta e político brasileiro. O poeta e ensaísta Gilberto Mendonça Teles qualifica-o de "figura quase genial" (TELES, Gilberto Mendonça. V - Autores de 1903 a 1930. In: "A Poesia Em Goiás". Imprensa Universitária da UFG, Goiânia, GO., 1964, p. 113). Ainda: "Mais orador e político integrado nas novas concepções da Revolução de 1930, Vasco dos Reis foi também admirável poeta, a que os atropelos de sua vida pública não concederam maior dedicação. O pouco que deixou de sua poesia nos revela contudo um bom poeta, esteticamente mais parnasiano que simbolista, pondo em funcionamento uma linguagem elegante, às vezes refinada, mas quase sempre de alto teor poético". Para Victor de Carvalho Ramos (RAMOS, Victor de Carvalho. Vasco dos Reis. In: "Letras Goianas - Esboço Histórico". Departamento de Cultura da Secretaria da Educação e Cultura, Goiânia, GO, julho de 1968, p. 164)foi um "poeta inspirado, orador de imensos recursos tribunícios, sua trajetória na vida pública se assinalou por uma série de sucessos. Filiado às novas correntes de idéias políticas surgidas com a Revolução de 30, prestou ao Estado Novo de Goiás assinalados serviços." No ano de 1915, ocasião em que residia na cidade de Goiás, começa a redigir os primeiros poemas. De que é exemplo antigo o seu "Soneto". Confira: "Vou ver se agora escrevo um bom soneto./ Dizem que é fácil; mas o que hei de ver/ É se nem uma falta só cometo,/ Em cada verso que vou escrever.// Mas o diabo é esta rima em eto,/ Que à memória não me vem a ter./ Mas como cumpro tudo que prometo,/ Cumpro a promessa feita a meu prazer.// Como é fácil, como a coisa é boa! Que, sem esforço, mesmo assim à toa,/ Já só me falta o último terceto.// Com este verso, faltam-me só dois;/ Feito este assim, assim logo depois, eu tenho terminado o meu soneto." Em 1920, compõe a letra do Hino Presidencial, musicado pelo tenente João B. de Araújo.Em 1921, torna-se co-fundador, no Rio de Janeiro, da Sociedade Goiana de Geografia e Centro Beneficente. Ingressa na Faculdade Nacional de Medicina (Rio de Janeiro) no ano de 1922. Em 1927, cola grau e retorna ao Estado de Goiás. Em 1928, é designado, interinamente, lente de língua portuguesa do Lyceu de Goiás. Vitoriosa a Revolução de 1930, passa a integrar um grupo de políticos que dá apoio ao interventor Pedro Ludovico Teixeira e à idéia da transferência da capital goiana. Em 1931, passa a lecionar na cadeira de Medicina Legal da Faculdade de Direito. Torna-se membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás em 1932. Em seguida, 1934, elege-se deputado à Constituínte Goiana. Foi governador de Goiás, de 19 de julho a 3 de agosto desse mesmo ano. Ingressa, a 10 de janeiro de 1936, na força pública estadual, na condição de capitão médico. Funda, 1938, com Gabriel Augusto Lino, a "Revista de Educação"; estréia, em Goiânia, isto é, no Cine Teatro Campinas a sua peça, revista teatral "Goiânia" (1938), cujas 36 músicas foram compostas pelo maestro Joaquim Édison Camargo. Foi um dos fundadores da Academia Goiana de Letras em 1939. Agraciado pelo Governo Federal, 1940, com a medalha comemorativa do cinquentenário da Proclamação da República. Nomeado, por Pedro Ludovico, Diretor Geral de Educação. Funda, com outros intelectuais, a "Revista Oeste". No ano de 1942, edita o livro "Pelo Estado Novo". O que importa destacar na biografia de Vasco dos Reis é que, apesar da sua razoável produção poética, ele acabou se constituíndo num poeta sem livro. Tanto que, por volta também de 1942, reuniu os seus poemas esparsos num caderno de versos a que pretendia intitular "Umbral", que acabou não sendo editado. Os seus versos estão para aí, esquecidos nas dobras dos velhos jornais goianos. Conforme o poeta e crítico José Xavier de Almeida Júnior declarou ao ensaísta e acadêmico Ney Teles de Paula (PAULA, Ney Teles de. José Xavier de Almeida Júnior - Acadêmico - Entrevista/1976. In: A Escada de Jacó e outros escritos. Editora Kelps, Goiânia, GO., 2005, p. 100) esse "caderno de versos se perdeu". O poema "Finis" dá bem uma dimensão do poeta. Leia: "Tu que arrojas ao mar, tão sombranceiro,/ O barco ingente e rijo que manobras;/ Tu que nasceste para mensageiro/ De eternos sonhos e de grandes obras,// Leva da costa o barco aventureiro,/ Já que, em tredos parcéis, não mais soçobras;/ Abre as velas e, impávido, ligeiro,/ Galga do oceano as mais longínquas dobras.// Sê sempre forte! e, para que não sintas,/ Alguma vez, no rútilo futuro,/ O hálito vil de escâncaras famintas,// Deixa um rastro de espuma em cada vaga,/ Mostra aos fracos e tímidos que um puro/ Rasga os antros da vida e não naufraga." Esse soneto que acabamos de transcrever foi considerado, segundo informação de Iúri Rincon Godinho (GODINHO,Iúri Rincon. In: "Médicos e Medicina em Goiás". Editora da Universidade Católica de Goiás, Goiânia, GO., 2005, 2a.edição, página 71) "um dos cem melhores do Parnaso Nacional". Leiamos ainda o poema "Os Olhos": "Se te atrair um dia a luz de uns olhos/ Negros, quais mágoas fundas de um pesar,/ Foge, tem medo deles, são escolhos/ Em que na vida um dia hás de encravar.// Se outros vires, quais azuis safiras/ Da cor do manto da amplidão celeste,/ Não creias neles, são banais mentiras,/ Como é mentira o azul que as nuvens veste.// São verdes outros, como as ondas mansas/ Que vêm na praia um ósculo pousar.../ Esses te escondem tétricas vinganças/ Como as esconde o traiçoeiro mar.// Os olhos fulvos são como as procelas,/ Que lá se escondem sob as nuves claras./ Que mais terríveis são porque são belas/ E mais falazes são porque são raras.// Outros são baços, cor de terra, pardos;/ São como folhas secas a encobrir/ A ponta aguda de acerados cardos/ Em que, tocando, podes te ferir.// Enfim, se queres ser feliz na vida,/ Não creias nunca num olhar sequer;/ Não há traição fatal mais bem figida/ Que os dons sutis de uns olhos de mulher." Em 1945, elege-se suplente de Deputado Federal. Promovido, 1946, por merecimento, a major. A 4 de outubro de 1948, eleito presidente da Academia Goiana de Letras. Idealiza e funda, em 1951, a Concentração Tradicionalista Goiana. 20 de janeiro de 1952: desaparece, tragicamente, no Rio de Janeiro. Compete informar que Vasco dos Reis Gonçalves foi objeto de duas dissertações de mestrado: "Vasco dos Reis Gonçalves: resgate de acervo e análise de criação literária." Rozilda Araújo de Oliveira. 2005. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística)- UFG -Orientador: Maria Zaíra Turchi; e "Revista Goiânia: um patrimônio cultural goianiense." Pedro Nolasco de Araújo. 2005. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Gestão do Patrimônio Cultural) - UCG - Orientador: Albertina Vicentini da Assumpção.
Heitor Morais Fleury foi um político brasileiro. Foi governador interino de Goiás, de 9 a 18 de outubro de 1934.
Taciano Gomes de Melo (Capela, 12 de janeiro de 1904 - 4 de julho de 1986), foi um médico e político brasileiro. Foi governador interino de Goiás, de 27 de setembro a 20 de outubro de 1935.
Hermógenes Ferreira Coelho (Goiás, 12 de julho de 1898 - Rio de Janeiro 12 de junho de 1953), foi um político brasileiro. Foi governador interino de Goiás, de 10 de maio a 12 de julho de 1936.
João de Abreu (Taguatinga, 4 de julho de 1888 - 28 de outubro de 1976), foi um advogado, odontólogo e político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 9 de agosto de 1936 a 3 de setembro de 1937.
Eládio de Amorim (1894 - 1974), foi um desembargador e político brasileiro. Foi interventor federal interino em Goiás, de 6 de novembro de 1945 a 18 de fevereiro de 1946.
Filipe Antônio Xavier de Barros (1878 - 1971), foi um militar e político brasileiro. Foi interventor federal em Goiás, de 18 de fevereiro a 4 de agosto de 1946 e de 18 de agosto a 12 de setembro de 1946.
Belarmino Cruvinel (1894 - 1974), foi um político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 12 de setembro a 22 de outubro de 1946.
Joaquim Machado de Araújo (Luziânia, 1894 - 1976), foi um advogado e político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 22 de outubro a 5 de dezembro de 1946 e de 19 de dezembro de 1946 a 22 de março de 1947.
Jerônimo Coimbra Bueno, mais conhecido como Coimbra Bueno, (Rio Verde, 21 de outubro de 1909 - 1 de fevereiro de 1963) foi um engenheiro, empresário e político brasileiro, que foi governador de Goiás e senador pelo mesmo estado. Filho de um fazendeiro e comerciante, era descendente de tradicionais famílias brasileiras. Formou-se na Escola de Engenharia do Rio de Janeiro em 1933, especializando-se em urbanismo. Nomeado para a Superintendência Geral de Obras de Goiânia em 1934, criou com seu irmão a empresa Coimbra Bueno e Cia., que foi a responsável pelos trabalhos de construção da nova capital do estado de Goiás, inaugurada em 1935. Em 1938, obteve a concessão de uma rodovia interestadual que interligava a economia do sul de Goiás a São Paulo pelo Triângulo Mineiro. Com o fim do Estado Novo, concorreu ao governo do estado em janeiro de 1947 pela UDN. Vitorioso, governou o estado de 1947 a 1950. Elegeu-se senador em outubro de 1954 por Goiás, concorrendo pela coligação UDN-PSP. Muitos anos depois, em 1982, tentou uma vaga para a Câmara dos Deputados pelo PDS, obtendo apenas a suplência.
Hosanah de Campos Guimarães (1905 - 9 de novembro de 1997) foi um médico e político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 30 de junho de 1950 a 30 de janeiro de 1951.
Jonas Ferreira Alves Duarte (1908 - 1993), foi um político brasileiro. Foi governador interino de Goiás, de 5 de junho a 1 de setembro de 1952, de 30 de janeiro a 15 de fevereiro de 1954 e de 1 de julho de 1954 a 31 de janeiro de 1955. É tio de Henrique Meirelles. Leva o nome do Estádio Municipal de Anápolis, cidade em que também fora prefeito, onde o time da Anapolina e Anápolis mandam seus jogos.
Bernardo Sayão Carvalho Araújo (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1901 - Açailândia, 15 de janeiro de 1959) foi um engenheiro e político brasileiro. Formado em 1923 na Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária de Belo Horizonte, teve como principal projeto o desenvolvimento da região central do Brasil. Fundou a Colônia Agrícola de Goiás, que deu origem à cidade de Ceres. Em razão do bem-sucedido trabalho lá realizado, em 1954, foi eleito vice-governador de Goiás, chegando a governar o estado interinamente por três meses, de 31 de janeiro a 12 de março de 1955. Em setembro de 1956, tornou-se um dos diretores da NOVACAP, sendo Israel Pinheiro o presidente, além de Ernesto Silva e Íris Meinberg. Nesta condição contribuiu significativamente, com sua liderança e carisma, para a credibilidade e início das obras de construção de Brasília. Em 1958, Juscelino Kubitschek lhe encarrega a construção do trecho sul da Transbrasiliana (a Belém-Brasília). Acompanhando pessoalmente as obras, no início de janeiro de 1959, nos trabalhos de abertura da mata uma árvore é derrubada de forma equivocada e atinge o barracão em que encontrava Saião, que morre no mesmo dia. Bernardo Sayão dá nome às principais ruas e avenidas de várias cidades às margens da Belém-Brasília. É também nome de um município brasileiro.
Pedro Ludovico Teixeira (Cidade de Goiás, 23 de outubro de 1891 - 16 de agosto de 1979) foi um político brasileiro. Formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1915). Um dos líderes da Revolução de 1930, em Goiás, interventor federal no estado (1930-1933) e governador de 1935 a 1937, foi responsável direto pela mudança da capital da cidade de Goiás para Goiânia. Pedro Ludovico Teixeira, político goiano, fazia parte do núcleo de oposição em Goiás que se esboçava em Rio Verde, Inhumas e Anápolis, contra o poderio político dos Caiado. Pedro Ludovico reuniu um grupo de 120 voluntários de Goiás e Triângulo Mineiro com a intenção de invadir o sudoeste goiano. Perto de Rio Verde, Pedro Ludovico foi preso pelas tropas caiadistas (4 de outubro de 1930), sendo solto logo que chegou a notícia em Goiás da vitória da revolução. O objetivo político do Governo de Pedro Ludovico era impulsionar a ocupação do Estado de Goiás, direcionando os excedentes populacionais para os espaços demográficos vazios na tentativa de aumentar a produção econômica. A implantação de tal projeto só seria possível com a garantia de uma infra-estrutura básica ligando o centro-oeste ao sul do país. As medidas adotadas por Pedro Ludovico: a) mudança da capital; b) construção de estradas internas; c) reforma agrária; d) Marcha para o Oeste. A pedra fundamental da cidade de Goiânia foi lançada em 3 de outubro de 1933, como homenagem aos 3 anos do início da Revolução de 1930. Pedro Ludovico foi deputado constituinte da Constituição de 1946. Interventor federal pela segunda vez (1937-1945 e governador eleito (1951-1954), além de ser senador eleito por duas vezes (1955-1962 e 1962-1970),em 1968, estava na Vice-Presidência do Senado quando teve o mandato cassado e suspensos seus direitos políticos por dez anos, em 1969 pelo AI-5. No ano de 1973, o grande estadista lançou, pela Editora Cultura Goiana, a primeira edição da sua autobiografia, sob o título de "Memórias".
José Ludovico de Almeida (Itaberaí, 6 de fevereiro de 1906 - Goiânia, 24 de agosto de 1989), foi um farmacêutico e político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 20 a 31 de julho de 1945 (interino) e de 12 de março de 1955 a 31 de janeiro de 1959.
José Feliciano Ferreira (Jataí, 15 de dezembro de 1916 - Goiania, 23 de março de 2009) é um advogado e político brasileiro filiado ao PMDB. Foi vereador (1945-1950), deputado estadual (1951-1955), governador (1959-1961), senador (1961; 1963-1970. Foi também secretário de Estado de Educação e Cultura de Goiás e presidente do Banco do Estado de Goiás. Nascido em Jataí, José Feliciano Ferreira foi o primeiro filho da cidade a governar o Estado de Goiás, entre os anos de 1959 a 1961. Fato, mais tarde, repetido pelo conterrâneo Maguito Vilela. Terry Marcos Dourado ABD Comunicação /Gazeta Popular (Jataí/GO). O ex-governador de Goiás no período entre 1959 e 1962, José Feliciano Ferreira, morreu subitamente, aos 92 anos de idade, em sua residência em Goiânia, na manhã da segunda-feira, 23 de março. Segundo informações, por volta das 8 horas da manhã, ele teria se levantado e tomado café-da-manhã como era o costume e, quase uma hora depois, veio a óbito diagnosticado por mal súbito. Deixou viúva dona Alda de Carvalho, 83, e os filhos José Feliciano de Carvalho Ferreira, Luiz Antônio de Carvalho Ferreira e Francisco Antônio de Carvalho. Diplomado em Direito pela antiga Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro (hoje, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o início da trajetória política do goiano de Jataí, José Feliciano Ferreira, aconteceu com ele exercendo o mandato de vereador, em sua cidade-natal, pelo extinto PSD, na cidade de Jataí, no ano de 1952. Relatos afirmam que sua iniciação política se deu casualmente. Nos anos 40, José Feliciano Ferreira foi o responsável direto pela construção de uma usina hidrelétrica em Jataí, a Companhia Força e Luz. Este feito o fez conquistar tamanha popularidade que ele acabou sendo convencido pelo cunhado, o médico Serafim Carvalho, o maior líder político da região sudoeste, que comandava o PSD na cidade à época, a fazer carreira na política. Assim quis o destino e, José Feliciano Ferreira, após o exercício do mandato de vereador, foi eleito, em 1950, para uma cadeira na Assembléia Legislativa Goiana. Nos dias atuais, José Feliciano Ferreira morreu sendo o único jataiense a ter ocupado a cadeira de presidente do Legislativo Goiano. Ele também foi o titular da Secretaria de Estado da Educação de Goiás, no governo de José “Juca” Ludovico. Neste cargo, entre suas principais realizações, destaca-se a construção do Instituto de Educação de Goiás (IEG). Em 1958, venceu a disputa pelo Governo de Goiás, na disputa com o rio-verdense, César da Cunha Bastos. Sua alta popularidade em todos as regiões goianas, como secretário estadual da Educação, o tornou governador após receber 151.565 votos. Com o passar dos anos, José Feliciano Ferreira estreitou relações com o ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK). A amizade entre os dois era tão profunda, que José Feliciano considerava Juscelino como um irmão mais velho e, tomado por este sentimento nobre, foi um grande parceiro do presidente JK na construção da nova Capital Federal – Brasília. Á época, o então governador goiano, José Feliciano Ferreira, determinou a construção da Usina de Cachoeira Dourada, seguindo uma solicitação do presidente JK, para que Brasília fosse suprida de energia elétrica. Não devemos nos esquecer que o seu governo 1959 - 1961) garantiu o apoio geral e irrestrito e o suporte necessário para a criação das duas universidades de Goiás, a Universidade Católica, criada 17 de outubro de 1959; e a Universidade Federal de Goiás, a 14 de dezembro de 1960. Tempos depois, José Feliciano Ferreira conseguiu se eleger para o Senado Federal, inicialmente como suplente de Juscelino Kubitschek, em 1961, e, posteriormente, cumpriu mandato entre 1963 e 1970. Em pleno período da ditadura militar, José Feliciano Ferreira foi convidado a reassumir o Governo de Goiás, via uma eleição indireta. Mas ele recusou o convite alegando ser um defensor dos princípios da Democracia. Em 1971, José Feliciano Ferreira abandonou a carreira política, decidindo se dedicar integralmente à família. Recentemente, até à sua morte, atuava como pecuarista na sua propriedade rural em Jataí, no Sudoeste Goiano, cidade fundada há 173 anos por seus bisavós (José Carvalho Bastos e José Manuel Vilela), mais precisamente no ano de 1836. Presente ao velório, o governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), disse que José Feliciano era uma figura emblemática do Sudoeste Goiano. O governador o definiu como um homem de agradável conversa, com quem mantinha uma relação política e de amizade. O último encontro entre Alcides Rodrigues e José Feliciano aconteceu em 2007, quando mantiveram uma conversa informal. O governador declarou luto oficial no Estado por três dias. Os ex-governadores goianos, o jataiense Maguito Vilela e Iris Rezende Machado, respectivamente prefeitos de Aparecida de Goiânia e da Capital do Estado, atualmente, e o grande amigo particular, o conterrâneo Antônio Soares Neto (“Toniquinho JK”) foram algumas das autoridades presentes ao velório e ao sepultamento do corpo de José Feliciano Ferreira, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia.
Mauro Borges Teixeira (Rio Verde, 15 de fevereiro de 1920) é um político e militar goiano. É filho do também político Pedro Ludovico Teixeira e de dona Gercina Borges Teixeira. Mauro Borges cursou a Escola Militar do Realengo e a Escola de Comando do Estado. O maior posto que atingiu na hierarquia do Exército Brasileiro foi o de Tenente-coronel, sendo promovido a Coronel quando foi para a Reserva. Mauro Borges iniciou sua carreira política em 1958, quando foi eleito deputado federal por Goiás. Em 1960 foi eleito governador do estado, cargo que seu pai já exercera dezessete vezes entre 1930 e 1954, como interventor de Getúlio Vargas. Foi afastado por intervenção federal após o golpe de 1964, tendo seus direitos políticos cassados em 1966. Voltou ao cenário político em 1979, quando foi eleito presidente regional do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em 1982, foi eleito senador pelo Partido Movimento Democratico Brasileiro PMDB e, em 1990, novamente deputado federal pelo Partido Democrata Cristão (PDC). Governo Mauro Borges (1961-1964). Mauro Borges foi eleito governador de Goiás pelo Partido Social Democrático (PSD) e inspirou-se no Plano de Metas do colega de legenda Juscelino Kubitschek para lançar seu plano de governo. A partir do governo Mauro Borges, nenhuma outra administração pôde desvencilhar-se do planejamento. Mauro Borges integrou Goiás no cenário econômico nacional, promovendo o crescimento das fronteiras econômicas por meio da retomada da Marcha para o Oeste e a implantação de uma reforma agrária que teve como o modelo os kibutz de Israel, organizados a partir da produção cooperativa. Além do Plano MB, como era chamado seu projeto para integrar o estado no cenário econômico nacional, Mauro Borges realizou também a conclusão do Aeroporto Santa Genoveva, da Usina Rochedo, da Usina de Cachoeira Dourada e a ampliação e reestruturação da CELG. Campanha da Legalidade (1961). Participou ativamente da Campanha da Legalidade, juntamente com o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. Pelo apoio prestado aos legalistas recebeu o título de cidadão gaúcho, após a posse de João Goulart. O movimento tinha por fim defender a posse do vice-presidente João Goulart, tendo em vista a renúncia do então presidente, Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961. Alguns militares de alta patente e parte da sociedade brasileira era contra a posse de Jango por considerá-lo aliado dos comunistas. Na ocasião da renúncia de Jânio, o seu vice estava em visita oficial à China, país comunista, fato que reforçou a tese dos favoráveis ao golpe. O apoio de Mauro Boges chegou a transformar o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, em um quartel-general dos legalistas, utilizando a Rádio Brasil Central como difusora do movimento, na chamada rede da legalidade. Tal posicionamento criou atritos com as Forças Armadas, que mandou aviões da FAB sobrevoarem a capital goiana como forma de intimidação, a ameaça da invasão de Goiânia pelos militares chegou a causar pavor na população goianiense, tendo o governador cogitado armar a mesma para resistir.
Carlos de Meira Mattos (São Carlos, 23 de julho de 1913 - São Paulo, 26 de janeiro de 2007) foi um general brasileiro, especializado em estudos de Geopolítica e colaborador de vários grandes periódicos da imprensa brasileira. Como capitão participou da Segunda Guerra Mundial integrando a Força Expedicionária Brasileira (FEB), no teatro de operações do Mediterrâneo. Foi adido militar na Bolívia e comandante do contingente brasileiro e da brigada latino-americana na intervenção da OEA na República Dominicana em 1965. Foi comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, vice-chefe do gabinete militar do presidente Castello Branco, interventor federal nos estado de Goiás, e vice-diretor do Colégio Interamericano de Defesa em Washington nos Estados Unidos. Ao passar para a reserva dedicou-se a atividades acadêmicas e de jornalismo. Publicações: Livros: Brasil Geopolítica e Destino, Editora José Olímpio, Rio de Janeiro, 1975; A Geopolítica e as Projeções do Poder, Editora José Olímpio, Rio de Janeiro, 1977; Uma Geopolítica Pan-Amazônica, Biblioteca do Exército, 1980; O Marechal Mascarenhas de Morais e sua Época, Biblioteca do Exército, 1983; Geopolítica e Trópicos, Biblioteca do Exército, 1984; Geopolítica e Teoria de Fronteiras, Biblioteca do Exército, 1990; Castello Branco e a Revolução, Biblioteca do Exército, 2000; Geopolítica e Modernidade, Biblioteca do Exército, 2002. Colaborações em Jornais e Revistas: Comentarista de política internacional do Jornal do Brasil de 1946 a 1956, do Correio Paulistano de 1950 a 1960, e da Folha de São Paulo de 2001 a 2005; Inúmeros artigos em revistas militares especializadas.
Emílio Rodrigues Ribas Júnior (Amazonas, 1897 1973) foi um militar e político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 23 de janeiro de 1965 a 31 de janeiro de 1966.
Osires Teixeira (Santa Cruz de Goiás, 28 de janeiro de 1931 - 9 de outubro de 1993), foi um advogado e político brasileiro. Foi governador interino de Goiás, de 20 de maio a 3 de julho de 1968.
Otávio Lage de Siqueira (Buriti Alegre, 28 de dezembro de 1924 - Goiânia, 14 de julho de 2006) foi um político brasileiro. Filho de Jalles Machado de Siqueira e de Beatriz Lage de Siqueira, formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica de São Paulo em 1948. Teve papel fundamental na vida de Goianésia, da qual foi prefeito de 1962 a 1965, e do estado de Goiás, do qual foi governador de 31 de janeiro de 1966 a 20 de maio de 1968, e de 3 de julho de 1968 a 15 de março de 1971. Governou depois da deposição de Mauro Borges e, mesmo eleito pelo voto direto, apoiou a ditatura militar em Goiás. Nomeado pelo governo militar, sendo escolhido a partir de uma lista tríplice, Otávio Lage pautou seu programa de governo atendendo o setor pecuário. Seu governo deu continuidade ao projeto elaborado por Mauro Borges, ampliando-o e dando ênfase à melhoria do setor da infra-estrutura viária, para facilitar o escoamento da produção, diversificando a produção agrícola e promovendo a integração do norte e nordeste do Estado. Foi também um dos maiores empresários de Goiás, destacando-se na agropecuária. Quando veio a Goianésia plantou soja, café, cana de açúcar, seringueira e tomate. Foi dono da Planagri,usina de ração, da Goialli, fábrica de atomatados e Jalles Machado S/A, usina de álcool e de açúcar, Goias Carne, frigorífico. Antes de falecer estava projetando um nova usina de álcool e energia na região de Goianésia, Codora S/A. Foi um dos pioneiros na geração de energia elétrica pelo bagaço da cana, utilizando o subproduto de sua empresa de álcool e açucar para esta finalidade, demonstrando visão ambiental e social.
Ursulino Tavares Leão (Crixás, 10 de setembro de 1923), é um advogado e político brasileiro. Foi governador interino de Goiás, de 2 a 12 de julho de 1973.
Leonino Di Ramos Caiado (1933), foi um político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 15 de março de 1971 a 2 de julho de 1973 e de 12 de junho de 1973 a 15 de março de 1975.
José Luiz Bittencourt - 5 de janeiro de 1979 a 15 de janeiro de 1979
Irapuan Costa Júnior (Goiânia, 23 de dezembro de 1937), é um engenheiro e político brasileiro. Foi governador interino de Goiás, de 15 de março de 1975 a 5 de janeiro de 1979 e de 15 de janeiro a 15 de março de 1979. Também foi prefeito de Anápolis entre 1973 e 1974, deputado federal de 1983 a 1987 e senador de 1987 a 1995. Foi casado com a senadora goiana Lúcia Vânia, com quem teve três filhos.
Ary Ribeiro Valadão (Anicuns, 14 de novembro de 1921) é um político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 15 de março de 1979 a 15 de março de 1983. Foi prefeito de Anicuns, deputado estadual e deputado federal por seu estado. Como homenagem, seu nome foi dado a vários monumentos, ruas, bairros, entidades, conselhos, escolas, ginásios, e avenidas em outras cidades do estado de goiás, como a principal de Alto Paraíso. Foi Um Dos melhores governador de goias ..Melhor governador pros militares .
Henrique Antônio Santillo (Ribeirão Preto, 23 de agosto de 1937 - Anápolis, 25 de junho de 2002) foi um político brasileiro radicado no estado de Goiás. Durante o seu mandato de governador do estado, parte de Goiás foi desmembrada para formar o atual estado do Tocantins, sendo portanto o último governador goiano a governar sobre tal região. Formado em Medicina em 1963 na Universidade Federal de Minas Gerais. Cargos políticos: Vereador em Anápolis (1965-1969), Prefeito de Anápolis (1969-1972)m Deputado Estadual mais votado (1975-1979), Senador da República por Goiás (1979-1987)m Governador do Estado de Goiás (1987-1991), Ministro da Saúde (1993-1995), Secretário de Saúde de Goiás(1999), Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (1999-2002), e Presidente do TCE-GO(2002).
Iris Rezende Machado (Cristianópolis, 22 de dezembro de 1933) é um político brasileiro. Fez sua carreira pelo estado de Goiás, tendo sido vereador e prefeito de Goiânia, deputado estadual em Goiás, governador do estado por dois mandatos, senador da República por Goiás, ministro da Agricultura no governo José Sarney e da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC). É casado com a homônima Íris Araújo. Vereador em 1958, deputado estadual em 1962, prefeito de Goiânia em 1965, Rezende teve o mandato cassado pelo regime militar em 1969. Governou Goiás pela primeira vez de 1983 a 1986. Depois, foi ministro da Agricultura do governo José Sarney (15 de fevereiro de 1986 a 14 de março de 1990). Governou o estado pela segunda vez de 1991 a abril de 1994. Eleito senador da República pelo Estado de Goiás em 1994. Presidiu a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante do Senado. Voltou a ser ministro na primeira gestão de FHC, quando comandou a pasta da Justiça (22 de maio de 1997 a 6 de abril de 1998). Em 1998, candidatou-se a governador goiano, quando foi derrotado por Marconi Perillo. Em 2002, concorreu a senador, sendo derrotado por Demóstenes Torres (PFL) e Lúcia Vânia (PSDB). Em 2004, candidatou-se a prefeitura de Goiânia, obtendo 299.272 votos, ou 47,47% dos votos válidos no primeiro turno. No segundo turno enfrentou o então prefeito Pedro Wilson (PT), derrotando-o com 56% dos votos válidos, somando quase 350 mil votos. Íris foi reeleito prefeito de Goiânia nas eleições municipais de 2008. Em 1 de abril de 2010, renuncia ao cargo para poder ser candidato nas eleições do mesmo ano. O então vice-prefeito Paulo Garcia assumiu a prefeitura. Novamente em 2010, candidatou-se a governador goiano, quando foi derrotado mais uma vez por Marconi Perillo (PSDB). Em 2010, Iris foi condenado pela terceira vara da Fazenda Pública de Goiânia por improbidade administrativa. Mais quatro pessoas, incluindo o dono da Agência de Publicidade Styllus, que, segundo denúncia do Ministério Público acatada pelo juiz Fernando de Castro Mesquita, teria sido contratada irregularmente, com dispensa de licitação, também foram sentenciadas. Hamilton Carneiro, proprietário da Styllus é compadre de Iris Rezende e foi responsável pelo marketing da campanha do peemedebista no primeiro turno. A ação por improbidade administrativa foi impetrada em 2008, quando ele era prefeito de Goiânia. Quando foi condenado, o peemedebista anunciou que recorreria da decisão judicial e insinuou que houvesse interferência política no ato do juiz
Agenor Rodrigues de Rezende (Coxim, 23 de agosto de 1944) é um advogado e político brasileiro. Foi governador de Goiás, de 2 de abril de 1994 a 1 de janeiro de 1995.
Luís Alberto Maguito Vilela (Jataí, 24 de janeiro de 1949) é um advogado e político brasileiro, filho de Joaquim Vilela e Nazime Moraes Vilela. Foi vereador em Jataí, deputado estadual (1983 - 1987), deputado federal constituinte (1987 - 1991, vice-governador de Goiás (1991 - 1994). Foi governador de Goiás, de 1 de janeiro de 1995 a 4 de maio de 1998. Eleito senador em 1998, cumpriu mandato até 2006. Foi candidato pelo PMDB de Goiás ao governo do estado em 2002, pleito em que foi derrotado no primeiro turno por Marconi Perillo. Foi candidato novamente em 2006, derrotado no segundo turno por Alcides Rodrigues. Foi nomeado pelo ministro da fazenda Guido Mantega vice-presidente do Banco do Brasil em 2007. Em 2008 foi eleito prefeito de Aparecida de Goiânia com 81,11% dos votos.
Naphtali Alves de Sousa (Morrinhos) é um político brasileiro, prefeito de Morrinhos entre 1977 e 1983, quando foi nomeado Presidente do Consórcio Rodoviário Intermunicipal - CRISA. Em 1986 foi eleito Deputado Federal com expressiva votação. Reeleito em 1990 ocupou a Secretaria de Transportes do Estado de Goiás. Em 1994 foi eleito Vice-Governador e, governador de Goiás, de 4 de maio a 3 de novembro de 1998. Nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás em 1998, ocupou o cargo até 2010, quando se aposentou. Foi presidente do TCE-GO em 2000.
Helenês Cândido (Morrinhos, 5 de janeiro de 1935) é um advogado e político brasileiro. Foi prefeito de Morrinhos, deputado estadual constituinte por três mandatos e governador do estado de Goiás de 03 de novembro de 1998 a 1 de janeiro de 1999.
Alcides Rodrigues Filho (Santa Helena de Goiás, 8 de outubro de 1950) é um médico e político brasileiro filiado ao Partido Progressista (PP). Alcides Rodrigues é formado em medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Antes de ser eleito governador, foi deputado estadual, prefeito de Santa Helena e vice-governador por sete anos durante a gestão de Marconi Perillo. É casado com Raquel Mendes Vieira Rodrigues, foi deputada estadual por duas legislaturas, é ex- primeira-dama do estado de Goiás e atual prefeita de Santa Helena. Alcides Rodrigues tem dois filhos com ela: o médico João Alberto e a advogada Aline Rodrigues. Alcides Rodrigues Filho nasceu em Santa Helena de Goiás, no dia 8 de outubro de 1950, filho de Alcides Rodrigues da Silva e Maria S. Silva, conhecida como Dona Guri, tem como irmaos: José Carlos Silva e Márcio Rodrigues. Fez os estudos básicos na cidade natal – primário na Escola Adventista do Sétimo Dia e ginasial no Colégio Estadual. Fez o segundo grau na capital goiana, no Lyceu de Goiânia e no Colégio Universitário, então vinculado à UFG. Cursou Medicina na Universidade Federal de Uberlândia (MG). Militou na política estudantil. Residência médica no Hospital Geral de Bonsucesso, no Rio de Janeiro, especializando-se em Ginecologia e Obstetrícia, depois de trabalhar como médico da Força Aérea Brasileira, no Distrito Federal. Em Brasília atuou também no Hospital Distrital (L2 Sul). Fez pós-graduação em Medicina do Trabalho. Clinicou em Santa Helena e em outros municípios do Sudoeste Goiano Foi um dos organizadores do Partido Democrático Cristão (PDC) no Estado, que originaria o atual Partido Progressista (PP), ao qual é filiado. Eleito deputado estadual em 1990, integrando a bancada oposicionista na Assembléia. Eleito prefeito de Santa Helena de Goiás em 1992, cumpre mandato de 1993 a 1996. Em 1998, como vice, forma chapa com Marconi Perillo para disputar o Governo do Estado. Ganham a eleição e assumem em 1º de janeiro de 1999. Alcides Rodrigues ocupa também a Secretaria de Estadual de Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Habitação, pasta criada no novo governo. Em 2002, a chapa Alcides Rodrigues-Marconi Perillo disputa com sucesso a reeleição, assumindo em 1º de janeiro de 2003. Neste segundo mandato, Alcides é nomeado pelo governador como interventor em Anápolis, normalizando, em cerca de 100 dias, a grave situação político-institucional da cidade. Em 31 de março de 2006 Alcides Rodrigues assume o governo do Estado, com o afastamento do governador Marconi Perillo para disputar o Senado. Alcides é escolhido pelos partidos coligados para disputar a reeleição e graças ao prestígio político do ex governador Marconi Perillo vence a disputa no primeiro turno e confirma a vitória no segundo turno, com 1.508.024 votos (57,14%). No dia 1º de janeiro de 2007, Alcides Rodrigues – com o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Ademir Menezes como vice – é empossado governador, em solenidade na Assembléia Legislativa, para mandato até 31 de dezembro de 2010.
Marconi Ferreira Perillo é um político brasileiro, bacharel em Direito, filiado ao PSDB. É o atual governador de Goiás e está em seu terceiro mandato (1999-2002; 2003-2006; 2011- ). Marconi Ferreira Perillo Júnior nasceu em Goiânia, na Maternidade de Maio, em 7 de março de 1963, mas passou toda sua infância em Palmeiras de Goiás, local que considera sua cidade natal. Primeiro filho do comerciante Marconi Ferreira Perillo e da dona-de casa Maria Pires Perillo, tem outros três irmãos: Antônio, Vânia e Tatiana. Cursou o ensino fundamental no Colégio Estadual de Palmeiras de Goiás (1970 – 1978). Aos 14 anos, teve o seu primeiro emprego formal, como auxiliar no serviço burocrático do Cartório do 2º Ofício de Notas em Palmeiras. Antes de completar 15 anos, mudou-se para a casa dos tios, Jorge e Maria Conceição, em Goiânia, para dar sequência aos estudos. Em Goiânia, cursou o segundo grau (hoje, ensino médio) no Colégio Pré-Médico (1978-1980). Na capital, fez amigos no meio artístico e intelectual como Nasr Chaul, Bororó, João Caetano, entre outros, devido a proximidade com o primo Fernando Perillo, que é cantor de Música Popular Brasileira (MPB). Em 1980, foi aprovado no vestibular para Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás. Em 1982, veio a aprovação para o curso de Engenharia Industrial Mecânica, na Universidade Brás Cubas, de Mogi das Cruzes (SP). Em 1985, conquistou uma vaga no curso de Direito da UCG (hoje PUC-Goiás). Marconi chegou a fazer os cursos em que foi aprovado, mas acabou tendo de abandoná-los por conta do trabalho e da militância politica. Foi no Legislativo Goiano que conheceu Valéria Jaime Peixoto, com quem se casou em 1989 e teve duas filhas, Isabela e Ana Luísa. Concluiu em 2010 o curso de Direito na Faculdade Alves Faria. Trajetória política: Marconi Perillo começou sua carreira política no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em duas oportunidades, presidiu o PMDB Jovem (1985-1987 e 1987 -1989), período em que atuou também como membro do diretório estadual. Foi assessor pessoal do governador Henrique Santillo entre 1987 e 1991 e deputado estadual entre 1991 e 1995. Em 1992, Perillo e Santillo, juntamente com outras lideranças do PMDB, filiam-se ao Partido Social Trabalhista (PST), permanecendo na legenda até 1993, quando a direção nacional da mesma, juntamente com a direção nacional do Partido Trabalhista Renovador (PTR) formalizam a fusão das legendas, criando o Partido Progressista (PP). Em 1994, Perillo é eleito deputado federal pelo PP, sendo o 6º.mais votado. Em 1998, Perillo foi eleito governador de Goiás pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com apenas 35 anos de idade, tornando-se então o mais jovem governador do Brasil. Nessas eleições, as pesquisas indicavam um grande favoritismo do ex-governador e então senador Iris Rezende, ex-colega de legenda de Perillo e a principal liderança política do estado à época. Com o mote de um "tempo novo" para a política e o governo do estado, Perillo inesperadamente derrotou Rezende no 2o.turno e assumiu o governo de Goiás, reelegendo-se depois em 2002 ainda no 1o.turno. Em 2006 não conclui seu mandato, desincompatibilizando-se em 31 de março para concorrer ao Senado Federal. Foi eleito com 75% dos votos e ainda contribuiu para a eleição de seu sucessor, seu vice-governador Alcides Rodrigues ao governo do Estado. Em 3 de outubro de 2010 recebeu 1.400.227 (46,33% dos votos válidos), habilitando-se a disputar um segundo turno com Iris Rezende do PMDB no dia 31 de outubro do mesmo ano, quando elegeu-se governador de Goiás pela 3ª vez na história, recebendo 1.551.132 votos (52,99% dos votos válidos).
Fonte: Wikipédia